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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Abra os Olhos

Abra os Olhos
"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4)

Quando uma avestruz esconde sua cabeça na areia, ela pensa tolamente que não existe nenhum perigo, porque ela não pode vê-lo.

Mais tolo é o pecador que fecha seus olhos para o julgamento que há de vir (Hebreus 9:27). "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo".

O indiferentismo, os interesses pessoais e sociais, o medo de um compromisso por Cristo, têm levado muitos a fechar seus olhos para Deus.

Muitos dormem sonhando com os prazeres materiais deste mundo, totalmente indiferentes às coisas espirituais e eternas. Se tudo vai bem, fica tão satisfeito que acha que não precisa de um Salvador. Sonha que está salvo mas está perdido!

Se tudo vai mal, satanás dá prazer no pecado de tal maneira que o homem não consegue ouvir a voz do Espírito de Deus, permanecendo insensível no sono da indiferença. Mas a Palavra nos adverte: "vigiai justamente e não pequeis" e ainda, "já é hora de despertarmos do sono".

Se você se sente aprisionado nas correntes dos maus hábitos e costumes, se não tem forças para libertar-se e vê as dificuldades insuperáveis deste mundo como soldados a guardar esta prisão, entregue seu coração a Jesus e deixe que Ele lhe retire a cabeça da areia e abra os seus olhos para contemplar a alegria da salvação.

Paulo Roberto Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@intervox.nce.ufrj.br
Pagina Pessoal:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert
Pagina de livros para deficientes visuais:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/livcego.html
Jesus, o verdadeiro Amigo!

Uma Nova Vida

Uma Nova Vida
"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17)

Não há angústia, nem incerteza, nem desespero ou depressão que resista quando Jesus entra na vida e no coração daqueles que o aceitam. Sua presença proporciona plenitude de alegria mesmo diante das intempéries que assolam o mundo em que vivemos.

Uma senhora idosa, costumava guardar em um local destacado, em sua cozinha, uma garrafa de bom whisky, para seu uso próprio e também para seus convidados. Num certo dia ela teve um encontro com Jesus, aceitando-o como Senhor e Salvador de sua vida. Ao retornar à casa, a primeira coisa que enfrentou foi a garrafa de bebida. Olhando para ela, disse: "Ó garrafa, eu e você temos vivido juntos há muito tempo, mas agora Jesus entrou em minha casa". E pegando a garrafa arremessou-a, através da porta, de encontro ao muro no quintal.

"Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Coríntios 6:15)

O testemunho de uma vida transbordante deamor e paz vindas do Senhor fala mais alto e tem mais valor do que uma dúzia de sermões bem elaborados. Deixe que o Espírito de Deus purifique sua vida e livre-se de tudo que possa impedir a atuação plena e constante do Senhor em prol de sua felicidade.

E se você ainda vive as incertezas desse mundo, abra seu coração para o Salvador e experimente a plenitude de uma vida abundante em Jesus Cristo!

Paulo Roberto Barbosa
Um cego na Internet
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Não se Turbe

"Não se turbe o vosso coração..." (João 14:1)

Há muitos motivos para os nossos corações estarem turbados. Entre eles: medo, insegurança, violência, desemprego, sofrimento e separação dos entes queridos. Pensemos neste último em relação à nossa vida de oração.

Para o cristão, a separação de um ente querido provoca lágrimas, por causa das saudades que vamos sentir da sua presença. As pessoas que vivem longe de sua família e as que precisam estar separadas por motivo de trabalho, estudo ou saúde, sabem avaliar as bênçãos da oração. A oração corta a distância, pois na oração não há quilômetros entre nós e Deus, nem existe o mar e a terra que separam os homens fisicamente. Na oração, nós e os nossos queridos estamos no mesmo plano, no mesmo lugar espiritual, gozando a companhia divina.

Quão tristes devem ser os incrédulos que não praticam a oração! Ausentes de sua família, a única coisa que sentem é a saudade. Não podem receber de Deus a paz do coração que o cristão goza ao entregar a sua família nas mãos de Deus.

Como a oração une espiritualmente a alma daqueles que se acham separados, assim também esse poder faz dos cristãos de todo o mundo uma só família. Nas horas de intercessão, os países onde atuam os nossos missionários ficam tão próximos como qualquer cidade vizinha. Quando estamos orando por um de nossos queridos missionários, quase que sentimos a sua presença conosco; e esta sensação alegra-nos o coração e nos une ainda mais ao Senhor.

Paulo Roberto Barbosa
Um cego na Internet
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Jesus, o verdadeiro Amigo!

Confessando a Cristo

Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus (1 JOão 4:15).

Charles Fairbairn, uma figura bem conhecida nas ruas de Edinburgo, quando foi despertado para sua condição de pecador, foi tentado pelo adversário com o pensamento: "Você é muito ruim para ser salvo" As palavras do Senhor Jesus foram então lidas para ele: "Aquele que vem a mim, de maneira alguma lançarei fora" (João 6:37). "Isso farei", disse Fairbairn - "eu confiarei em Jesus." Ele decidiu-se por Cristo, foi salvo, e viveu muitos anos para provar que sua conversão fora real.

Muitos, hoje, hesitam em uma decisão por Cristo exatamente por se acharem indignos de fazê-lo. Acham que apenas quando tiverem uma vida "mais santa" poderao buscar a Deus e a salvação. Mas a própria Palavra do Senhor responde a essa questão: "O Filho de Deus veio buscar e salvar o que se havia perdido".

Feliz é aquele que crê que Jesus tem graça plena para salvar, sangue puro para limpar e todo poder para guardar sua vida para sempre. Ele sabe que Jesus morreu pelos seus pecados e ressuscitou para lhe dar vida eterna. Aleluia!

E você, tem vivido a vida abundante do Senhor? Jesus tem permanecido em sua vida? Tem participado de todos os seus momentos?

Autor: Paulo Roberto Barbosa

Fonte:
http://www.evol.com.br/v3/_arq5/texto.asp?id=561&nome=3&banco=51&pesquisa=Confessando

Verdadeiros Amigos

Pitias, condenado à morte pelo tirano Dionísio, passava na prisão os seus ultimos dias.
Dizia não temer a morte, mas, como explicar que seus olhos se enchessem de lagrimas ao ver o caminho que se abria diante das grades da prisão?
Sim, era a dura lembrança dos velhos pais! Era ele o arrimo e o consolo deles. Não mais suportando, um dia Pitias disse ao tirano:
- Permita-me ir a casa abraçar meus pais e resolver meus negocios. Estarei de volta em quatro dias, sem acrescentar nem uma hora a mais.
- Como posso acreditar na sua promessa? Os caminhos são desertos.
O que você quer mesmo é fugir - respondeu Dionisio, ironica e zombeteiramente.
- Senhor, é preciso que eu vá. Meus pais estão velhinhos e só contam comigo para se defenderem - insistiu Pitias com o olhar nublado de lagrimas.
Vendo que o tirano se mantinha irredutível, Damon, jovem e amigo de Pitias, interveio propondo:
- Conceda a licença que meu amigo pede; conheço seus pais e sei que carecem da ajuda do filho.
Deixe-o partir e garanto sua volta dentro dos dias previstos, sem faltar uma hora, para lhe entregar a cabeça.
A resposta foi um não categorico. Compreendendo o sofrimento do amigo, Damon propôs ficar na prisão em lugar de Pitias e morreria no lugar dele se necessário fosse.
O tirano, surpreendido, aceitou a proposta e depois de um prolongado abraço no amigo, Pitias partiu.
O dia marcado para sua execução amanheceu ensolarado.
As horas passavam celeres e a guarda ja se mostrava inquieta. Entretanto, Damon procurava restabelecer a calma, garantindo que o amigo chegaria em tempo.
Finalmente chegara a hora da execução. Os guardas tiraram os grilhões dos pés de Damon e o conduziram a praça, onde a multidão acompanhava em silêncio a cada um dos seus passos.
Subiu, então, ao cadafalso. Uma estranha agitação levou a multidão a prorromper em gritos.
Era Pitias que chegava exausto e quase sem fôlego.
Porém, rompendo a multidão, galgou os degraus do cadafalso, onde, abraçando o amigo, entregou-se ao carrasco sem o menor pavor.
Os soluços da multidão comovida chegaram aos ouvidos do tirano.
Este, pondo-se de pé em sua tribuna, para melhor se convencer da cena que acabava de acontecer na praça, levantou as mãos e bradou com firmeza:
- Parem imediatamente com a execução! Esses dois jovens são dignos do amor dos homens de bem, porque sabem o quanto custa a palavra.
Eles provaram saber o quanto vale a honra e o bom nome! Descendo imediatamente daquela tribuna, dirigiu-se a Pitias e a Damon.
Dionisio estava perplexo, e os abraçando comovidamente, lhes falou:
- Eu daria tudo para ter amigos como vocês!
"Ninguem tem maior amor do que este, de dar sua vida pelos seus amigos"
"Quem é bom é livre, ainda que seja escravo; quem é mau é escravo, ainda que seja um rei."

Fonte:
http://www.evol.com.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A Preparação para o Culto

Por Luciano Subirá

“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou a todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada Casa de Oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21:12,13 )


Neste texto vemos Jesus agindo de uma forma singular. Em todos os evangelhos vemos a figura do Cristo misericordioso, amoroso, compassivo, e aqui temos uma atitude tão drástica e enérgica que até parece destoar do resto de seus atos. Não que tenha sido errada ou exagerada, foi precisa e perfeita, como perfeito sempre foi nosso Senhor.

Mas bater com um chicote, virar as mesas com mercadorias e dinheiro, espalhar animais, e fazer tudo com tamanha autoridade à qual ninguém se opôs, mostra o valor que tem diante de Deus o princípio que os judeus estavam violando. E isto deve chamar nossa atenção.

Jesus deparou-se com muitos erros e pecados nos dias de seu ministério terreno, mas este parece ter sido um dos mais duramente repreendido. Portanto, há uma séria e importante lição a ser aprendida neste relato. Há um erro grave a ser evitado, e convido-o a refletir comigo nos princípios bíblicos por trás desta porção das Escrituras.

Durante muito tempo achei que o problema aqui era o comércio em si, mas quando examinamos o texto em seus detalhes, a acusação de Jesus contra aqueles homens parece ter dois enfoques principais:

1. Uma distorção do propósito divino para sua casa – ser um ambiente de relacionamento genuíno com Deus (casa de oração).

2. O roubo de alguma coisa – uma vez que Jesus os chamou de ladrões.

Pense nesta frase de Jesus: “vós a transformastes num covil de LADRÕES”. O que esta em questão aqui não é necessariamente o ato de comercializar em si, mas o que ele significava.

O Senhor não estava repreendendo a ganância, nem tampouco os chamou de mercenários. A acusação não era contra ganhar dinheiro. Aqueles comerciantes tinham o respaldo das autoridades do templo e não estavam violando nenhuma das rígidas leis judaicas ou mesmo as romanas.

Portanto, é certo reconhecer que o roubo de que Cristo falava não era algo no reino natural, mas sim no espiritual. Tenho certeza que o roubo não era o “preço” pelo qual se vendia, pois se de um lado da barraquinha havia um bom comerciante judeu para vender, do outro lado o comprador também não era diferente, e isto sem falar na concorrência!

O quê, então, aqueles homens poderiam estar roubando?
Precisamos de uma volta ao Velho Testamento e à compreensão dos princípios da lei mosaica a fim de entender o que estava acontecendo. A Bíblia faz menção de animais sendo comercializados no templo, e esta era a principal mercadoria ali.

Mas o que estes animais faziam lá no templo? Qual a razão de estarem sendo mercadejados? Porque o comércio feito ali era principalmente o de animais?

É importante lembrar que o culto do período em que vigorou a Lei de Moisés era baseado nos sacrifícios de animais que se faziam no templo. Esta era a principal ocupação dos sacerdotes, como podemos perceber nos livros de Êxodo e Levítico.

Basicamente, o animal mais sacrificado era um cordeiro, embora havia situações em que pudesse ser um bode ou até mesmo um novilho; outros sacrifícios exigiam a presença de aves, e estas eram também aceitas quando o ofertante não tinha posses suficientes para ofertar gado.


A ESCOLHA E PREPARAÇÃO DO ANIMAL

Deus esperava que os homens oferecessem a Ele o melhor animal. A palavra sacrifício aponta não só o derramamento de sangue do animal, como também o ato de abrir mão do melhor entre todo o rebanho. Houve períodos na história de Israel em que eles perderam este enfoque e o Senhor os repreendeu:


“O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? Diz o Senhor dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes, que desprezais meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos o teu nome?

Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais: A mesa do Senhor é desprezível.

Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; caso terá ele agrado em ti, e te será favorável? Diz o Senhor dos Exércitos.”

Malaquias 1:6-8




Deveria haver todo um cuidado na escolha e preparo do animal antes de levá-lo para ser sacrificado. Quando os israelitas começavam a fazer de qualquer jeito, Deus protestava!

O animal oferecido, em termos práticos e racionais, era perdido. Deus não o usava para nada e quem o ofereceu ficava sem. Muitos, nunca chegaram a entender que o propósito do sacrifício era justamente cultivar no coração o valor de Deus, como estando acima de todas as outras coisas, mesmo as mais importantes.

A entrega do animal em si, não tinha valor algum, mas o que ela significava para a pessoa. Não estamos hoje habituados com a criação de ovelhas, mas os donos se apegavam aos animais. Jesus disse que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem, e que este, por sua vez, as chama pelo nome (Jo.10:3).

Quando o profeta Natã foi repreender Davi de seu pecado, usou uma parábola palavra ilustrar o que Davi fizera, e descreveu nesta alegoria como alguém chegava a se apegar a uma ovelha que criava, como sendo um verdadeiro animal de estimação (II Sm.12:3).

A beleza do sacrifício estava no valor que o animal oferecido tinha. Lembra-se do caso de Abraão, a quem Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício? Deus não queria nem precisava de Isaque sacrificado, Ele só buscava a atitude correta no coração de Abraão, queria estar em primeiro lugar. Isto agrada o coração do nosso Pai Celeste!

E o que estava acontecendo no templo, nos dias de Jesus era exatamente o oposto. Ninguém mais se preparava para o sacrifício. Simplesmente deixavam para a última hora, quando chegassem no templo e compravam um animal qualquer. O culto perdeu seu significado, pois se tornou mecânico ao perder a sua essência: a preparação.


A ÚNICA EXCEÇÃO


A única exceção que vemos na Bíblia quanto a levar o animal preparado era a seguinte: Quando alguém que fosse subir a Jerusalém sacrificar ao Senhor e morasse muito longe, para não fazer toda a viagem com o animal, poderia vendê-lo e subir com o dinheiro.

Com esta orientação, o Senhor queria facilitar o trânsito do adorador apenas. Facilitar a viagem e nada mais. Ele deveria criar suas ovelhas, reconhecendo que a melhor do rebanho não seria dele e sim do Senhor. Então quando chegava o dia de subir o templo, ele se desfazia dela do mesmo jeito!

Mas os judeus distorceram este princípio. Em nome da facilidade, instituíram um sistema onde ninguém mais precisava gastar tempo na preparação do sacrifício, bastava comprá-lo de última hora. Por isto Jesus os chamou de ladrões. A única coisa que eles estavam roubando era A PREPARAÇÃO PARA O CULTO.

O momento do sacrifício não era o culto em si, somente o clímax de algo que já havia sido iniciado no coração do ofertante há muito tempo.

Talvez devêssemos nos perguntar porque Jesus ficaria tão incomodado com um estilo de culto que estava prestes a mudar. Em poucos dias Jesus seria crucificado, a Nova Aliança estabelecida, e o culto a Deus não mais se expressaria por meio do sacrifício de animais... Mas a verdade é que o Senhor Jesus não estava preocupado com a manifestação externa do culto, mas como aquilo refletia um coração indiferente.

E mesmo mudando o estilo da adoração, ele sabia que nós continuaríamos errando e tropeçando nas mesmas coisas. Então não perdeu sua chance de corrigir um pecado de sua época, e também de nos deixar um ensino importantíssimo: o valor do que oferecemos ao Senhor em nosso culto está intimamente ligado a nossa preparação para o culto.

Fico profundamente triste em ver como as pessoas vão para os cultos em nossas igrejas. Sem contar o fato que muitos chegam atrasados (o que reflete o valor do culto ou sua preparação), e não estou falando de cinco ou dez minutos apenas! O momento em que nos reunimos para cantar e orar ao Senhor, não é toda a expressão do culto, mas o clímax de toda uma preparação que já começou antes de sairmos de casa.

Mas muitos crentes passam a tarde toda de um domingo (e não estou santificando o domingo em relação aos outros dias, mas reconhecendo-o como o dia convencional de culto em que a maioria das pessoas não trabalha e poderia cumprir o que estou dizendo) na frente da televisão, se empanturrando com tudo o que vem da bandeja dos apresentadores de programas de auditório.

Outros estão ligados no esporte, mas não quero discutir a programação. O fato é que muitos passam a tarde toda na frente da TV e depois quando chega a hora de ir para o culto – e às vezes depois dela – saem correndo para a igreja sem sequer ter cultivado um tempo diante do Senhor. Estão com seu espírito totalmente desligado e insensível para a presença de Deus. E depois se perguntam porque não experimentam nada de diferente!

Deixe-me dizer-lhe que a presença de Deus não é como uma torneira que você abre e fecha a hora que quiser. A presença do Senhor não é como um interruptor que você liga e desliga a hora que bem entende com resultados instantâneos. Não! Para provar a presença do Senhor sua carne tem que morrer primeiro, seu espírito precisa estar desperto, sensível. E sabe o que eu acho mais engraçado?

A quantia que ouço de muitos irmãos (de minha própria igreja e de outras) que quando o período de louvor e adoração “está ficando bom” nós – os líderes – costumamos encerrá-lo!

Mas a verdade é que para alguém que se prepara antes do culto, que tira um tempo para orar, meditar na Palavra, se concentrar no propósito do culto, buscar a presença e intimidade do Senhor, a adoração está boa a partir da primeira frase cantada. A primeira oração já é poderosa!

Precisamos entender que o culto não fica melhor com seu andamento, nós é que nos despertamos para a presença do Senhor que estava lá o tempo todo nos esperando.

Muita gente não cultiva em seu coração expectativa alguma para o mover de Deus, e acaba não provando nada nos cultos.

A expectativa é algo que determina resultados. Quando Jesus foi para Nazaré, sua cidade, as pessoas olhavam para ele sem expectativa. Diziam: não é este o carpinteiro, filho de José e Maria? Em outras palavras, estavam dizendo que viriam ele crescer que o conheciam, e não esperaram muita coisa dele, o que fez o próprio Jesus afirmar que um profeta não tem honra em sua pátria (Mc.6:1-6).

O relato bíblico diz que Jesus NÃO PÔDE fazer muitos milagres ali, a não ser curar uns poucos enfermos. Isto me faz questionar porque Deus não tem podido fazer muitos milagres em nossos cultos, a não ser curar uns poucos enfermos... a resposta é óbvia: vamos para nossas reuniões sem esperar que aconteça. Não choramos e gememos diante do Senhor em intercessão, não exercitamos nossa fé, não o buscamos antes da reunião!

Mas se fizermos isto, se aprendermos a nos preparar para o culto, tudo será diferente. Já evoluímos bastante na nossa qualidade musical, mas retrocedemos na preparação. Os crentes antigos se preparavam melhor que nós antes do culto. Tenho saudade de quando era criança e chegava a uma igreja e muitos estavam de joelhos clamando pela reunião. Hoje em dia, na hora de começar a reunião você quase tem que tocar um sino para que a conversa pare.

Não estamos nos preparando para o culto. E achamos que basta cantar um pouquinho para que nosso Deus se agrade. Mas estamos errando! E a severidade com a qual Jesus nos trataria hoje não seria menor do que a que ele usou ao virar as mesas dos vendedores no templo.

Certamente se Jesus estivesse fisicamente aqui hoje e quisesse “arrumar” as coisas em sua igreja, nos consideraria tão merecedores de um chicote quanto aqueles cambistas judeus de seus dias terrenos.

Precisamos corrigir isto em nossas vidas se queremos mais da presença do Senhor.

Se queremos de fato agradá-Lo, precisamos entender que o culto não começa na oração de abertura, mas em nossa casa, bem antes da reunião. Em minha casa, temos o hábito de não assistir televisão aos domingos. Não porque isto roube nossa “santidade”, mas porque nos distrai, rouba a sintonia espiritual que deveríamos ter.

Muitas vezes gasto parte da minha tarde de domingo dormindo, e não só com leitura bíblica e oração. Mas quando vou para o culto, estou descansado e disposto, e isto faz diferença! Nas vezes em que me distraí, mesmo já conhecendo este princípio, o culto não teve o mesmo resultado que quando me preparei.

Meu irmão (ã), quero desafiá-lo em nome de Jesus Cristo a considerar e corrigir este princípio em sua vida. Virão dias em que provaremos um grande derramar de Deus em nossos cultos. Estão chegando dias em que veremos o Espírito Santo se mover de forma muito poderosa nas reuniões, mas tem que haver preparação. Tenho pensado muito ultimamente na frase de Josué: “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Js.3:5). Não há melhor forma de ver Deus fazendo grandes coisas em nosso meio do que preparar-se para isto!

Não sei o que tem sido seu ladrão da preparação do culto. Talvez fosse só o fato de ignorar este princípio. Talvez seja o jogo de futebol, seu mesmo ou de seu time. Talvez sejam os programas de auditório. Sei que entre os ladrões da preparação do culto a TV ganha disparado. Talvez seja outra coisa, mas você pode e deve mudar isto.

Alguns podem achar que estou espiritualizando demais, mas quando contextualizamos o que houve naquele dia lá no templo, não podemos chegar a outra conclusão. Experimente gastar tempo preparando-se para o culto e comprove você mesmo a diferença que isto faz. Mas não quero que conclua só na base do que foi bom para você. Além de ser bom para você, certamente o será para o nosso Pai Celeste que anseia pela comunhão conosco!


Pr. Luciano Subira - Ministério Orvalho
Estudo extraído do site www.orvalho.com

Salvação para a Família

por Luciano Subirá

“Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. - Atos 16:31

Creio numa provisão divina para abençoar as famílias. Acredito que Deus pensa na família em tudo o que faz. A família é uma instituição divina. Deus proveu para seu filho Jesus uma família abençoada nesta terra. E fez muitas promessas incluindo as famílias, portanto há algo especial que deve ser visto sob este enfoque e que nos ajudará em nossa caminhada cristã.

Nosso texto base para esta meditação fala sobre salvação para toda a família, e acredito que há muita coisa que precisa ser esclarecida por trás deste conhecidíssimo versículo bíblico. Tenho visto atitudes erradas na vida de muitos cristãos e, geralmente, elas são oriundas de uma compreensão errada (ou da falta dela) deste texto.

Este texto não é uma promessa de que Deus salvaria nossa família sem que nada precisássemos fazer. Não fala de um processo em que, automaticamente, toda uma família se salva só porque um foi salvo. A salvação não se transfere, é pessoal. Este versículo nos mostra uma provisão divina para a família, e que quando um familiar é salvo passa a ser a “porta de entrada” do Reino de Deus para a sua família. Tem muito crente que sequer evangeliza os seus, nunca intercede por sua família, mas quando indagado sobre o estado deles responde: “Não me preocupo por que tenho uma promessa da salvação de minha família”...

Não acredito que este texto seja uma promessa, embora creia que deva inspirar nossa fé e nos levar a uma atitude correta. Tenho este posicionamento pelas seguintes razões:

1) Era uma palavra pessoal;

2) Não concorda com outros textos sobre a salvação para família;

3) Não concorda com a doutrina bíblica da salvação.

Permita-me argumentar porquê...

UMA PALAVRA PESSOAL

Esta palavra foi dada por Paulo a um carcereiro da cidade de Filipos, onde o apóstolo estava preso por ter expulsado um espírito maligno de uma jovem que era adivinha. O ocorrido a impediu de continuar adivinhando, e a falta de lucros gerada por esta libertação fez com que os senhores dessa moça lançassem Paulo e seu companheiro Silas na prisão.

O que Paulo falou a este homem foi uma palavra pessoal sob uma ação específica do Espírito Santo. Observe o texto todo e estes detalhes aparecerão:

“E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. - Atos 16:23-31

Este acontecimento se deu por volta da meia-noite, logo, estava escuro. A certeza disto é que o carcereiro pediu luz antes de ir até Paulo e Silas, o que nos mostra que nem ele e nem tampouco os dois evangelistas tinham luz. O texto sagrado ainda revela que ninguém saiu do cárcere, embora o carcereiro chegou a pensar que todos já tivessem fugido.

Então, aquele homem, que sabia que ia pagar com a própria vida pela vida dos presos que (achava ele) haviam escapado, decide se matar e chega a puxar espada para faze-lo, mas Paulo brada para que ele não faça aquilo.

Como é que Paulo, no escuro e sem enxerga-lo por estarem em cômodos diferentes, sabia do que estava acontecendo?

Temos uma palavra de conhecimento, dada pelo Espírito Santo revelando uma condição específica de um homem específico. Não sabemos tudo o que Deus mostrou ao apóstolo, mas é neste contexto que ele afirma ao carcereiro: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e a tua casa”. E o que acontece em seguida?

“Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus”. - Atos 16:30-34

Aquele homem tirou Paulo e Silas da cadeia e os levou para casa. A Bíblia diz que ele aproveita para cuidar das feridas daqueles homens, mas eles foram lá para pregar a palavra de Deus e conseguiram levar todos a Cristo e batiza-los! O que fez o carcereiro acreditar tanto em Paulo e Silas? Seguramente não foi só o terremoto, mas a revelação que ele recebeu depois do terremoto.

Diante de tudo isto não posso dizer que as palavras de Paulo a este homem se apliquem a todo crente. Quando o navio em que Paulo viajava para Roma estava para naufragar, ele disse de antemão: "Contudo, é necessário irmos dar numa ilha". Como ele sabia disto? Porque Deus lhe havia revelado isto. Mas não quer dizer que todo crente que viesse a naufragar iria dar numa ilha. Era uma palavra específica para um momento específico. Do mesmo modo, o que Paulo falou para aquele carcereiro não era uma promessa para todo crente, era uma revelação específica do que aconteceria na família daquele homem.

OUTROS TEXTOS SOBRE FAMÍLIA

Há vários outros textos bíblicos que entrariam em conflito se tentamos dizer que esta palavra é uma promessa para todo crente. Veja alguns deles:

“Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão. Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra”. - Lucas 12:51-53

Jesus disse que veio trazer divisão numa casa. Isto mostra que quando alguém decidisse segui-lo, outros familiares se levantariam contra, não aceitando a decisão. E haveria problemas... isto não nos faz pensar que o que Paulo disse ao carcereiro fosse uma promessa todo cristão, faz?

O Senhor ensinou claramente que seria necessário ter a disposição de negar os familiares para mantê-lo em primeiro lugar:

“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”. - Lucas 14:26

Além do ensino de Jesus, vemos o mesmo apóstolo Paulo (que fez aquela declaração ao carcereiro) falando sobre a salvação dos demais familiares como uma incógnita:

“Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” - I Coríntios 7:16

Ora, se Paulo acreditasse que aquilo que ele afirmou ao carcereiro de Filipos fosse uma promessa a todo crente, não falaria assim, neste tom de incerteza! Mas a verdade é que não se trata de uma promessa a todos, embora revele uma intenção do coração de Deus.

Não estou tentando semear incredulidade em quem crê na salvação dos seus familiares. Precisamos mesmo lutar em favor deles! Mas o fato é que eles não serão salvos só porque você, como familiar deles, foi. A condição para a salvação de seus familiares é a mesma que de qualquer outro pecador: precisam se arrepender e crer em Jesus.

Escrevi este artigo porque muitos crentes não fazem nada pela sua família e ficam confessando Atos 16:31 como se fosse uma solução a se estabelecer automaticamente. Precisamos ser práticos. O que Paulo e aquele carcereiro fizeram?

“E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus”. - Atos 16:32,33

Depois de saber que Deus queria salvar sua família, o homem foi levar o Evangelho para eles! Foi por isso que creram e se batizaram. Tem muita gente que não prega a palavra para os seus familiares e acha que eles vão acordar salvos alguma manhã destas. Não é assim que funciona. Temos que nos mexer. Lutar por eles. Interceder por eles. Dar bom testemunho.

CRENDO NO PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA

Quando o apóstolo Pedro sobe a Jerusalém e é indagado do motivo que o levou a entrar na casa de Cornélio, um gentio, dá uma explicação de um detalhe da mensagem que o centurião recebera do anjo que lhe apareceu. Este detalhe é importantíssimo para nós porque nos mostra como Deus trata com as famílias e tem um plano para elas.

“E ele nos contou como vira o anjo em pé em sua casa e que lhe dissera: Envia a Jope e manda chamar Simão, por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa”. - Atos 11:13,14

Embora não haja uma promessa específica de que cada família onde alguém se converter todos virão a ser salvos, sabemos que este é o desejo de Deus. Deus deseja que todos se salvem (I Tm.2:5). Ele não deixou ninguém de fora da provisão de salvação, mas mesmo assim, sabe que muitos rejeitarão seu presente, a ponto de também declarar em sua Palavra que “a fé não é de todos” (II Ts.3:2).

Desde o princípio vemos Deus incluindo as famílias em suas promessas de bênçãos, salvação e livramento. Foi assim com Noé:

“Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração”. - Gênesis 7:1

Também foi assim com Ló, quando Deus anunciou pela boca dos anjos que haveria de destruir a cidade; deu oportunidade para que toda a família escapasse:

“Então, disseram os homens a Ló: Tens aqui alguém mais dos teus? Genro, e teus filhos, e tuas filhas, todos quantos tens na cidade, faze-os sair deste lugar; pois vamos destruir este lugar, porque o seu clamor se tem aumentado, chegando até à presença do SENHOR; e o SENHOR nos enviou a destruí-lo”. - Gênesis 19:12,13

Deus tem um plano para as famílias e deseja abençoa-las. Esta foi sua promessa a Abraão:

“...em ti serão benditas todas as famílias da terra”. - Gênesis 12:3b

Mas porque Deus deseja isto não quer dizer que vá acontecer por si. Os genros de Ló não o levaram a sério (Gn.19:14) e acabaram perecendo em Sodoma, embora o Senhor quisesse ter tirado os dois de lá.

NÃO PERDER A VISÃO FAMILIAR

Onde está o ponto de equilíbrio? Não é em achar que a família será salva por si e nem tampouco em deixar de ter esperança pelos seus. É entender a visão familiar na Palavra e batalhar para que isto se aconteça. Creio que Deus queira que cada um de nós possa encher o peito e afirmar com alegria o mesmo que Josué:

“...eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. - Josué 24;15

Tem gente que quer ganhar o mundo para Jesus e sequer se importa com a sua casa. Isto é uma violação de claros mandamentos bíblicos! Veja o que Paulo falou a Timóteo no tocante a isso:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. - I Timóteo 5:8

O cuidado pela família não envolve apenas o sustento natural, que é o contexto desta afirmação, mas também a preocupação com a condição espiritual. É requisito para a liderança ter uma família exemplar, ministrada no Senhor (I Tm.3:4,5).

Os projetos que envolvem a salvação de nossa família devem ser tomados como prioridade. É preciso que nos empenhemos em lutar pela salvação de nossa casa. Isto envolve uma postura de esperança e um posicionamento de bom testemunho. Mediante um bom testemunho, familiares podem ser ganhos para Cristo. Sem ele, muitos nunca se converterão. Pedro escreveu sobre isto:

“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor”. - I Pedro 3:1,2

Para o casal cristão, o desafio são os filhos. Eles também devem ser ganhos e discipulados por seus pais:

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. - Efésios 6:4

Viva sua vida em Deus de forma frutífera. E comece a frutificar pela sua própria casa. Que o Senhor te dê graça para pelejar pelos seus e levá-los a uma experiência genuína com Cristo!




Fonte: http://www.gospelmais.com.br/artigos/27/salvacao-para-a-familia.html

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Namoro: Sansão e Dalila (Jugo Desigual)

João Cruzué

"Não vos prendais a um jugo desigual
com os infiéis, pois, que sociedade pode ter a justiça com a insjustiça, e que comunhão pode ter a luz com as trevas? Pelo que saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor, e Eu serei para vós pais e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso." IICor. 6.

Sansão é um triste exemplo de como a desobediência de um jovem crente a ordenança de Deus pode trazer aborrecimentos, infelicidade e desgraça. Um tipo comportamento muito freqüente, que pode ser evitado.
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Sansão nasceu de um milagre, de uma promessa de Deus. Por duas vezes, o Anjo do Senhor apareceu e fez promessas a sua mãe, pelo motivo de que era um mulher estéril. Deus cumpriu com o prometido. Sansão nasceu e crescia cheio do Espírito Santo . Até o dia que seus olhos se encantaram com uma mulher de família de ímpios.
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Desde cedo, seu coração era atraído por iscas malignas. A Bíblia registra que tanto seu pai quanto sua mãe o advertiram por isso. Mas ficou apenas em uma advertência; não insistiram o bastante em seus conselhos. A pedido de Sansão, eles até o acompanharam à casa da primeira mulher de que ele gostara. Deu tudo errado. Foi como mexer em um ninho de vespas. A partir desse episódio a sua vida começou a correr ainda mais perigo. O diabo procurava matá-lo pela mão dos fislisteus.

Continuando com sua desobediência, Sansão começou a procurar por prostitutas. Deus não tinha em mente a infelicidade dele. Nem aprovava suas atitudes. No entanto, Sansão sempre escolhia o caminho errado. Por isso Deus apenas adaptou os planos quanto a destruição dos filisteus.

Depois da prostituta, Sansão se enamorou de outra moça também da família dos filisteus. Seu nome era Dalila. Todo dia, ela perguntava a Sansão onde estava o segredo de sua força; ele sempre se esquivava contando mentiras. Até que começou a se angustiar muito, por causa da importunação constante, com que ela molestava sua alma. Foi por isso, que ele revelou que o segredo de sua força, era seu cabelo comprido que nunca tinha sido cortado.

Dormindo ele, cortaram-lhe o cabelo.

--Sansão! Acorda porque os Filisteus estão sobre ti!

Pensando que, como de costume, ele se livraria com facilidade, desta vez se enganou. O Espírito do Senhor já o tinha abandonado porque ele proseguira no caminho da desobediência e ainda mais: abrira seu coração, com isto revelara toda sua intimidade para uma mulher infiel.

Furaram os olhos. Puseram-no a puxar uma pedra de mó para moer o trigo dos filisteus. Como um animal e ainda por cima sem os olhos. No fim, ele cumpriu o propósito de Deus quanto a destruição dos filisteus, mas foi a custa da sua própria vida.

Sansão morreu jovem, não teve um amor verdadeiro, não se casou, não formou um lar, não deixou filhos. Era fruto de uma promessa de Deus mas jogou sua vida fora porque nunca aprendeu a submeter-se à vontade do SENHOR.


Cristão fiel deve buscar um par fiel. A Bíblia aconselha isso tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Infelizmente, todo dia, há jovens saindo dos limites estabelecidos por Deus. E fora desses limites está o diabo, pronto para destruir a vida de quem procura andar no caminho de Sansão.

Cabe ainda uma orientação importante antes que são as profecias de namoro. A realidade mostra que o engano também acontece com muita freqüência no meio dos cristãos. Há um um dito ímpio assim: No amor e na guerra vale tudo". Este "vale tudo" é uma realidade na ocorrência de profecias encomendadas. Casamento é um passo tão importante, que não deve ser inspirado por profecia. Há "videntes" na Igreja especilizados brincar com sentimento alheio, passando-se por "jesus" sob encomenda ou querendo usar a Deus.

Para ouvir a voz de Deus orientando sobre quem é a pessoa que será seu cônjuge, é preciso fazer uma coisa: andar em santidade diante de Deus, porque o SENHOR não fala nem orienta cristãos desconcertados.

Vamos apresentar um caso real para mostrar como a "profecia" de casamento é perigosa: certa jovem era uma bênção na sua Igreja. Seguindo sua chamada foi estudar em um Seminário. Lá no seminário ouviu uma profecia de que fulano era o "preparado" por Deus para ela. Ela casou com o fulano. Ficou grávida do fulano, mas o fulano era homossexual e "gostava" de moços, tendo oito casos em um curto espaço de tempo. Sua esposa não conseguia entender uma coisa: porque seu marido era gay, se ela estava grávida? Ela destruiu sua vida sentimental, por ouvir uma profecia de namoro.

Se este é o seu caso, não se engane nem se deixe enganar. O namoro de um cristão é um assunto muito sério, pois é a semente de um futuro lar. Para que este lar alcance todas as bênçãos prometidas pelo Senhor é preciso que o começo de tudo seja feito na direção do senhor, em santidade e vigilância. Ore e aguarde a resposta de Deus antes de namorar; namore em santidade para não abrir a porta para o diabo; cuidado com o engano das "profecias" de casamento. Caso decida fazer direfente, as conseqüências ficam por sua conta.

.Fonte: http://olharcristao.blogspot.com/2008/06/namoro-sansao-e-dalila.html

Conselhos sobre o Namoro II: Isaque e Rebeca

João Cruzué


Quando o assunto é a escolha de alguém para amar e ser amado uma vida inteira, a prudência é mais importante que a paixão. A Bíblia Sagrada tem boas experiências para o jovem cristão de assuntos que envolvem escolhas boas e más. Com Isaque e Rebeca, escolhemos uma boa experiência digna de reflexão e aprendizagem. É uma história bíblica real vamos conhecer e analisar. No final dela, há algumas palavras de aconselhamento que escrevi pensando em você.

Há um versículo em Provérbios 19; 14 onde está escrito: A casa e a fazenda são herança dos pais, mas do Senhor vem a mulher (ou o homem) prudente.

Isaque estava com 40 anos. Sara, sua mãe, já tinha morrido. Abraão - o pai - tomou a decisão de arranjar uma esposa para o filho. Chamou seu servo de maior confiança - Eliezer - e deu-lhe uma grande responsabilidade: buscar uma noiva para Isaque.

Abraão orou assim na partida de Eliezer: "Ó Senhor Deus dos céus que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, que me falou e que me jurou dizendo: A tua semente darei esta terra e ele enviará o seu anjo adiante da tua face, para que tome mulher."

E Eliezer levantou-se e partiu para a Mesopotâmia, para a cidade de Naor, com uma caravana de 10 camelos. Depois de muitos dias, chegou lá e fez ajoelhar seus camelos fora da cidade, junto ao poço. Inseguro quanto ao resultado da viagem começou uma oração: "Ó Senhor Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje um bom encontro e faze beneficência ao meu senhor Abraão. Eis que estou de pé junto a este poço onde as filhas dos varões da cidade vêm tirar água. Seja, pois, que a donzela que eu pedir: Abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; se ela disser bebe e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a que designaste ao teu servo Isaque. E que eu conheça nisto que fizeste beneficência ao meu senhor."

E sucedeu que, antes que ele acabasse de orar, eis que Rebeca saía com o cântaro sobre o ombro e desceu a fonte e encheu o cântaro. Então Eliezer aproximou-se e pediu: Ora, deixa-me beber um pouco da água de seu cântaro. E ela disse: Bebe meu senhor, e abaixou o cântaro sobre sua mão e deu-lhe de beber. E acabando ela de dar-lhe de beber, disse: Tirarei água também para seus camelos até que acabem de beber. E apressou-se e vazou o cântaro na pia e desceu para tirar mais água, e tirou para todos os camelos. E o varão Eliezer estava admirado de vê-la; calando-se para saber se o Senhor havia prosperado sua jornada.

--De quem és filha? Há também lugar na casa de teu pai para pousarmos? Ela disse: Eu sou filha de Betuel, filho de Naor. Também temos palha, e muito pasto, e há lugar para pousar. Então Eliezer inclinou-se e adorou o Senhor: Bendito seja o SENHOR de meu senhor Abraão que não retirou sua beneficência e a sua verdade de meu senhor e meu guiou até a casa do irmão de meu senhor.

Assunto tratado, Eliezer decidiu voltar imediatamente. E a família perguntou à Rebeca: Irás tu com este varão? E ela disse: Irei. E assim partiram pelo caminho da volta.

Ora Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde; e levantou os olhos e viu os camelos. Rebeca também levantou os olhos e viu a Isaque; desceu do camelo e perguntou: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro?

E Eliezer disse: "Este é o meu senhor Isaque. Então, ela tomou o véu e se cobriu. E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. E Isaque trouxe Rebeca para sua tenda e a tomou por mulher."

C O N S E L H O S

Deus teve a primazia de ajudar no processo de escolha de uma noiva de Isaque. Primeiro, através da oração de Abrão, depois pela oração de Eliezer, e por fim, Isaque estava voltando da oração da tarde quando a caravana chegou trazendo sua futura esposa - Rebeca.

Isaque era um moço temente ao Senhor. Poderia ter ele mesmo feito a escolha, mas não a fez. Ele orava. O Senhor sempre vai nos ajudar a escolher melhor por que ele vê o futuro enquanto nós mal conseguimos analisar o presente.

O casamento é uma instituição divina. Se for construído dentro da vontade do Senhor, será com certeza uma bênção. Venha a luta que vier, Cristo vai estar sempre no barco. Deixar o Senhor de fora do processo da escolha é contar com a própria sorte.

A construção do seu futuro lar depende de uma escolha. Cabe você fazê-la, mas pode pedir que o Senhor lhe ajude. Quero dar meu testemunho, ele é verdadeiro: deixei o Senhor ajudar na escolha e tenho uma esposa maravilhosa há 22 anos.

Quando for escolher não tome decisões com base em profecias. Deus pode falar pessoalmente ao seu coração quando seu(sua) escolhido(a) chegar. Para isto acontecer você precisa andar em sinceridade com Deus, pois ele não responde orações de pecadores nem de crentes mascarados. Há uma condição básica para orar e receber a resposta: ter um coração limpo diante do Senhor.

Prepare-se para aquele dia. O Namoro cristão não é treino nem oportunidade de manipular com os sentimentos alheios. Cuidado! Aquilo que você plantar é o que vai colher depois. Não é um processo de tentativa e erro, é de sorte mesmo. Uma sorte na escolha que vem do Senhor.

Os costumes mundanos não são padrões a serem copiados. O que você vê nas novelas não serve de experiência para um crente. Ali o amor é lindo – até que dure. E ele dura pouco. Não há pessoas mais infelizes no amor do que artistas de TV e cinema. Por trás daqueles rostos famosos, há muito sofrimento, desgostos, infelicidade e arrependimento tardio escondidos.

Não há meio termo: para ter comunhão com Deus temos que rejeitar o mundo e sua cultura. Não se apaixone por ímpios, pois Deus não está no coração deles ainda que venham embrulhados em papel de presente dourado e cartão dizendo “Aqui mora seu amor eterno”. Não se deixe apaixonar antes de ter certeza que a escolha tem aprovação de Deus.

O que está em jogo é a construção de um lar feliz onde você possa agradecer a Deus todo dia pelo cônjuge que o Senhor lhe deu. Não deixe que o diabo estrague isto.

Foto: noivado de minha filha.


Autor:João Cruzué
SP-10/10/2005

Leia mais sobre o assunto em

1 - Namoro- Sansão e Dalila

2 - Conselhos sobre namoro - Pr. Ciro Sanches Zibordi




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Conselhos sobre o Namoro I :O NAMORO AINDA EXISTE?

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" Quando eu era jovem e solteiro, tive a felicidade de ter sido instruído por meus pais e pastores acerca do namoro cristão. Aprendi que, para ser abençoado no casamento, é preciso começar certo, tendo um namoro de acordo com a vontade do Senhor (Rm 12.1,2), pois “... aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).

Aprendi que há três fases muito importantes num relacionamento afetivo: namoro, noivado e casamento. O namoro é a fase em que o futuro casal se conhece e, por isso, deve conversar, conversar, conversar... O noivado é o período de preparação para o casamento, isto é, a união do casal propriamente dita.

Como fui abençoado nessa área, sinto-me no dever de ajudar a outros, o que procurarei fazer, nesta semana em que ocorre o chamado DIA DOS NAMORADOS, por meio deste artigo. Sei que, para muitos, o que eu vou dizer aqui parecerá ultrapassado, arcaico e rígido demais para esse tempo em que prevalecem influências filosóficas como relativismo, hedonismo, egoísmo, imediatismo e narcisismo. Mas espero ajudar pelos menos os jovens realmente interessados em glorificar a Deus em tudo (1 Co 10.31).

O que é o nAMORo?

Confunde-se, hoje em dia, namoro com flerte, aventura e relacionamento sem compromisso. O chamado “ficar” parece ter chegado para ficar. E é comum ouvir jovens dizendo: “Eu só fiquei com ele naquele dia; não foi nada sério”. Entre as pessoas que não temem a Deus prevalece a idéia de que os namorados podem se relacionar intimamente, sem nenhuma restrição. E vemos pscicólogos e a própria mídia incentivando isso.

O namoro — namoro, mesmo! — é uma fase de conhecimento recíproco, que precede o período de preparação para o casamento: o noivado. Na palavra “namoro” está contido o termo “amor”, evidenciando que não se trata de um período sem importância. O nAMORo verdadeiro é para pessoas que se amam, e não para aquelas que apenas têm uma atração passageira ou simplesmente não querem ficar sozinhas.

Quando começar um nAMORo?

Para se começar um namoro, é preciso ter alcançado a maturidade, período que só vem após a adolescência, que é uma fase de transição entre a infância e a juventude. Como não se trata de passatempo, mas de uma importante etapa, só deve pensar em namoro quem realmente está determinado a casar. Quem namora por namorar está começando errado e sofrerá as conseqüências (Gl 6.7). E quem diz que namoro sério deve, necessariamente, se preocupar com as condições mínimas para um futuro casamento.

Certo rapaz que havia pedido uma jovem em casamento ouviu dela a seguinte condição: “Eu quero que você converse com o meu pai”. O rapaz concordou em pedir permissão ao pai da jovem para namorá-la (prática que, hoje em dia, é tida como retrógrada, infelizmente).

Começou, então, o interrogatório:

— Você trabalha? — perguntou o pai da jovem.
— Não, mas Deus vai me ajudar — respondeu o rapaz.
— Estuda?
— Não, precisei parar. Mas Deus vai me ajudar.
— Tem idéia de como sustentará a minha filha enquanto nenhum de vocês estiver trabalhando?
— Não, mas tenho certeza de que Deus me ajudará...

Ao ouvir as repetitivas respostas, o pai disse à jovem: “Minha filha, eu não sabia que agora eu sou Deus...”

Lembre-se: Deus ajuda aqueles que se esforçam e têm vontade de trabalhar (Jó 5.7; Pv 31.27). Quem namora — namora, mesmo! — deve ter um alvo: o casamento. E deve trabalhar em prol de tal realização.

Como encontrar a pessoa ideal para nAMORar?

Quem pensa em namorar de verdade, tendo como objetivo o casamento, precisa atentar para duas coisas importantes. Primeiro, deve orar com fé, esperando no Senhor (Sl 40.1), pois Ele é poderoso para lhe preparar a pessoa certa (Pv 19.14). Ao mesmo tempo, é necessário procurar (Pv 18.22), pois em tudo, na vida, existe a parte de Deus e a do homem (Pv 16.1,2; Tg 4.8).

O jovem cristão deve ter cuidado com os profetizadores casamenteiros (Ez 13.2,3; Ap 2.20), pois a profecia, como dom do Espírito Santo que se manifesta, usualmente, num culto coletivo a Deus, não serve, em regra geral, para ajudar os jovens crentes a encontrarem a “pessoa preparada”. As suas finalidades são edificação, exortação e consolação do povo de Deus (1 Co 14.3).

Muitos hoje são infelizes em sua vida conjugal porque deram ouvidos a falsos profetas. Namoro é coisa séria! Não se deve permitir que a escolha tenha a interferência de terceiros, exceto dos pais, que devem sim aconselhar e ajudar os filhos nessa tomada de decisão.

Deve-se, ainda, orar e procurar uma pessoa, segundo os critérios contidos na Palavra de Deus. Nessa busca, é necessário identificar qualidades, como a espiritualidade (1 Co 2.14-16; 5.11), a beleza interior (Pv 15.13). Muitos se preocupam demasiadamente com a beleza física, que é enganosa (Pv 31.30). Esquecem-se de que a beleza da alma é a mais importante (1 Sm 16.17) e permanece mesmo com o passar dos anos, enquanto a exterior é ilusória, passageira e morrerá tal como uma flor (Pv 11.22; 1 Pe 1.24,25).

É preciso se preocupar também com a compatibilidade (Am 3.3). Muitos hoje dizem que isso não é importante e pensam que podem namorar uma pessoa descrente para ganhá-la para Jesus. Fazer isso, no entanto, é o mesmo que se jogar em um poço para tentar salvar alguém que lá caiu. E ninguém faria isso. Deve-se jogar a “corda” do evangelho para o não-crente se salvar, mas sem nenhum envolvimento sentimental.

Meu conselho é: antes de começar um namoro, é preciso verificar se não há incompatibilidades espiritual, social, etária, cultural, etc. A mais perigosa é a espiritual (2 Jo vv. 10,11). Considerando que a Bíblia chama os incrédulos de filhos do diabo (1 Jo 3.10), não havendo, pois, meio-termo, relacionar-se com um significa ter o Diabo como sogro.

Não pense que um(a) filho(a) do Diabo terá Deus como sogro, em razão de se relacionar com um(a) filho(a) de Deus, equilibrando, assim, o relacionamento. Nos casos de mistura, sempre é o crente o prejudicado (Gn 6.1-4; 1 Co 10). Por quê? Porque está pecando conscientemente, ignorando o que a Palavra de Deus ensina quando ao jugo desigual com os infiéis (2 Co 6.14-18). Não há, portanto, nenhum consenso entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás.

Que cuidados se deve tomar em um nAMORo?

Aos que já namoram dou alguns conselhos. É preciso ter a preocupação de não exceder nas intimidades (2 Tm 2.22). Não é preciso se sentar a um metro de distância nem pedir para alguém ficar entre os dois. Todavia, não se deve confundir carinho com carícias, que devem ser guardadas para o casamento (Pv 6.27,28; 20.21). Para isso, é preciso vencer as concupiscências, cobiças (Tg 1.14,15; 1 Jo 2.15-17), seja a dos olhos (Gn 3.6; Js 7.21; Mt 6.22,23), seja a da carne (1 Co 6.19,20). Peço ao leitores interessados no assunto que confiram todas as referências bíblicas, pois elas são muito mais relevantes (mas muito, mesmo!) do que as próprias palavras deste editor.

Quanto tempo deve durar o nAMORo?

Nem muito nem pouco tempo. Geralmente, quem prolonga o período do namoro é porque não tem vontade de casar. Alguns, após longos anos, casam, mas não são felizes. O motivo? É possível que o casamento tenha sido ocasionado por pressão, e não por amor verdadeiro. Por outro lado, quem namora pouco tempo, não se prepara suficientemente para o casamento e poderá ter problemas sérios de ajustamento conjugal.

Como conduzir o nAMORo de acordo com a vontade de Deus?

Leia sempre a Palavra de Deus (Sl 119.105); ore todos os dias (1 Ts 5.17; Jr 33.3); cultive o amor (1 Co 16.14; 13.4-8), pois, sem ele, não há razão para existir namoro; aprenda a renunciar; não seja sempre o(a) “dono(a) da verdade” (Fp 2.4); saiba viver em harmonia (Pv 17.1), aprendendo a “dar o braço a torcer” (Pv 15.1); seja fiel, pois, quem não é fiel no namoro, não o será no casamento. Quem ama de verdade se mantém fiel até o fim (Pv 5.15-20; Ml 2.14,15).




Livros do Pastor Ciro aqui: Blog do Pastor Ciro Zibordi

quarta-feira, 25 de junho de 2008

PERDIDO DENTRO DA IGREJA



O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo. Ele aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda assim, estar perdido. Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões:


1. Vive dentro da igreja, mas não é livre (v. 29) – Ele não vive como filho, mas como escravo. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.

2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura (v. 29,30) – O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda para o amor. Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas. O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja. O ressentimento que crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. Ele se recusou a entrar em casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes encolheu-se, magoado, revoltado, envenenado pela mágoa destruidora.

3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário (v. 31) – Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com ele. Muitos também, estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.

4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai (v. 31) – Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à sua disposição, mas vivia como escravo. Era filho, mas não banqueteava com os seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.

O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido, sai para conciliar este filho revoltado. O arrependido, com o coração quebrantado, festejou a sua restauração; o outro, ficou do lado de fora, perdido, com o coração endurecido.
Rev. Hernandes Dias Lopes.


Fonte:
http://www.hernandesdiaslopes.com.br/?area=show&registro=9

REVESTIMENTO DE PODER

O Senhor Jesus antes de retornar ao céu, prometeu enviar o Espírito Santo para estar para sempre com a igreja e antes de enviar a igreja ao mundo, prometeu a ela o revestimento de poder. Quero destacar quatro pontos importantes sobre esse magno assunto.

1. O revestimento de poder do Espírito deve ser um desejo contínuo da igreja (Lc 24.49). Jesus disse para os seus discípulos: “Permanecei na cidade até que do alto sejais revestidos de poder”. A igreja deveria aguardar o derramamento do Espírito antes de espalhar-se pelo mundo levando a mensagem da salvação. A capacitação precede a ação. Sair para fazer a obra na força do braço humano é laborar em erro e obter magros resultados. Fazer a obra de Deus confiados em nossos próprios recursos desembocará em grande fiasco. Os discípulos aguardaram no Cenáculo, em perseverante oração, durante dez dias, ao cabo dos quais foram cheios do Espírito Santo. Então, a pregação tornou-se poderosa e eficaz, os corações foram compungidos e cerca de três mil pessoas foram agregadas à igreja.

2. O revestimento de poder do Espírito deve ser a busca mais intensa da igreja (Lc 24.49). A igreja não é aconselhada a esperar aplausos do mundo nem reconhecimento dos homens. A igreja não é exortada a buscar riqueza nem prosperidade financeira. A igreja não é aconselhada a fazer campanhas de curas nem correr atrás de milagres. A igreja não é chamada a buscar os holofotes da fama nem se embriagar com o glamour do sucesso, mas é exortada a permanecer em fervente oração pela busca do revestimento do Espírito Santo. O poder do Espírito não pode ser produzido pelo esforço humano. O fogo do Espírito não pode ser fabricado pela imaginação humana. A obra do Espírito não pode ser substituída pela engenhosidade humana. Os métodos pragmáticos e até mágicos usados pelo homem podem atrair as multidões, mas não converter seus corações. Pode causar rebuliço e impacto nos expectadores, mas não festa no céu. Pode encher templos na terra, mas não povoar a Cidade Santa. Precisamos do poder que vem do alto e não do poder fabricado na terra.

3. O revestimento de poder do Espírito Santo deve ser buscado com perseverança (Lc 24.49). Jesus foi enfático, quando disse que os discípulos deveriam permanecer na cidade até que fossem revestidos de poder. Jesus não determinou o dia nem a hora em que o derramamento do Espírito viria sobre eles. Eles deveriam perseverar em oração até que os céus se fendessem. Eles oraram com vibrante expectativa. Eles oraram com robusta confiança. Eles oraram com sólida convicção. Eles oraram com imperturbável perseverança. Eles não desistiram no meio do caminho. Eles não retrocedem depois de uma semana de busca. Eles entenderam que enquanto a promessa não fosse cumprida, a espera pelo poder não poderia cessar. Precisamos encher nosso peito de esperança. Precisamos alimentar nossa alma com o doce néctar das promessas divinas. Sua Palavra é a verdade. Suas promessas sãofiéis e verdadeiras e ele vela pela sua Palavra em a cumprir.

4. O revestimento de poder do Espírito capacita a igreja a fazer a obra de Deus (At 1.8). Jesus disse: “Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, Samaria e até aos confins da terra”. A igreja precisa de poder para tirar os olhos da especulação teológica para o campo da ação missionária. Os discípulos estavam preocupados com datas escatológicas, mas Jesus corrige o foco deles, abrindo-lhes a agenda missionária. A igreja precisa de poder para perdoar. Para alcançar os odiados samaritanos era preciso derrubar primeiro a barreira do preconceito e do ódio racial. O poder do Espírito derruba as barreiras no coração do obreiro e o evangelho derruba as paredes da inimizade entre as nações. A igreja precisa de poder para testemunharo evangelho até aos confins da terra. Precisamos sair do nosso conforto, da nossa zona de segurança e levar a Palavra de Deus à nossa família, à nossa cidade, aos recantos da nossa Pátria e até às mais remotas regiões do mundo. Você já é um crenterevestido com o poder do Espírito Santo? Está pronto a testemunhar o evangelho com outras pessoas?


Rev. Hernandes Dias Lopes

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AS EVIDÊNCIAS DA PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

Não existe sequer uma pessoa salva sem a obra do Espírito Santo. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8.9). Se alguém não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). Todo salvo é regenerado pelo Espírito, habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e batizado pelo Espírito no corpo de Cristo. Porém, nem todos os que têm o Espírito Santo estão cheios do Espírito. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é ser cheio do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito residente, outra é ter o Espírito presidente. Quais são as evidências de uma pessoa cheia do Espírito Santo?

1. Uma pessoa cheia do Espírito tem uma vida controlada pelo Espírito (Ef 5.18) –

2. Uma pessoa cheia do Espírito tem deleite na adoração a Deus (Ef 5.19,20) – Uma pessoa cheia do Espírito louva de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus. Adoração e gratidão são evidências da plenitude do Espírito. Por conseguinte, uma pessoa que não se deleita na adoração e se entrega à murmuração não dá provas de que está cheia do Espírito. Adoramos a Deus por quem ele é, e agradecemos a Deus pelo que ele faz. Quando estamos cheios do Espírito, nosso coração se volta para Deus em alegre e santa devoção. Quando estamos transbordando do Espírito reconhecemos a bondade de Deus em todas as circunstâncias e o agradecemos pelos seus gloriosos feitos.

3. Uma pessoa cheia do Espírito tem relacionamentos transformados (Ef 5.19) – O apóstolo escreve: “falando entre vós com salmos”. A expressão “entre vós” fala de relacionamento e comunicação. Uma pessoa cheia do Espírito tem relacionamentos transformados. Sua comunicação é regada pelo amor. Suas palavras são medicina para a alma. Uma pessoa cheia do Espírito não fere a outra com a língua, mas enaltece e abençoa as pessoas com a palavra. Nossas palavras refletem nosso coração. Nossas palavras atestam o quanto o Espírito Santo controla a nossa vida. Um crente cheio do Espírito é um encorajador e não um provocador de contendas. Sua palavra constrói pontes em vez de cavar abismos.

4. Uma pessoa cheia do Espírito tem disposição para servir (Ef 5.21) – O apóstolo Paulo ainda diz: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. No reino de Deus maior é o que serve. Um crente cheio do Espírito jamais é uma pessoa arrogante e soberba. Um crente cheio o Espírito jamais alimenta mania de grandeza. Ele se dispõe a servir em vez de ser servido. Ele cinge-se com a toalha e se dispõe a lavar os pés dos irmãos. Ele não tem em vista o que é propriamente seu, mas também o que é dos outros. Um crente cheio do Espírito é uma pessoa humilde, generosa, prestativa e que faz da vida uma plataforma de serviço e não uma feira de vaidades. Você é um crente cheio do Espírito? Lembre-se: er cheio do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina.


O apóstolo Paulo ordena: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Aqui, Paulo dá uma ordem negativa: “não vos embriagueis com vinho” e uma ordem positiva: “enchei-vos do Espírito”. Paulo faz uma comparação superficial e um contraste profundo. A comparação é que assim como uma pessoa embriagada está sob o poder do vinho, assim também uma pessoa cheia do Espírito está sob o poder e influência do Espírito. O contraste é que o vinho conduz à dissolução, mas a plenitude do Espírito ao domínio próprio. Quem está cheio de vinho não pode estar cheio do Espírito. Quem é dominado pelo vinho não pode ser dominado pelo Espírito. A embriaguez é obra da carne e conduz à escravidão e à morte, mas a plenitude do Espírito traz liberdade e vida.
Rev. Hernandes Dias Lopes


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OS ATRIBUTOS DE UM HOMEM DE DEUS

A viúva de Sarepta disse acerca de Elias: “Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra de Deus na tua boca é verdade” (1Rs 17.24). Elias foi identificado como um homem de Deus. Hoje, quando nos reunimos em assembléia para eleger presbíteros e diáconos, é oportuno examinarmos alguns aspectos da sua vida para identificarmos os atributos de um homem de Deus.

1. Um homem de Deus é alguém que vive na presença de Deus - Um homem de Deus tem intimidade com Deus e anda na presença de Deus. Elias era um homem de oração (Tg 5.17). Pela oração ele contemplou grandes intervenções de Deus na sua vida e na vida do povo de Israel. A vida do líder é a vida da sua liderança. Uma das maiores necessidades da igreja é de ter homens de Deus em sua liderança, homens que conheçam a intimidade de Deus e vivam na sua presença.

2. Um homem de Deus é alguém que tem prontidão para fazer a vontade de Deus - Elias foi um homem que andou no centro da vontade de Deus. Ele procedia de uma cidade desconhecida e de uma família pobre e sem projeção. Porém, Deus o enviou ao palácio para confrontar o ímpio rei Acabe. Depois, Deus o tirou do palácio e o enviou ao deserto. No deserto, Deus trabalhou nele antes de trabalhar através dele. No deserto Elias aprendeu a depender do provedor mais do que da provisão. O deserto não foi um acidente na vida de Elias, mas uma agenda divina. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus treina os seus melhores líderes. Quando o estágio do deserto terminou, Deus matriculou Elias num estágio mais avançado e o jogou na fornalha. Deus enviou Elias a Sarepta, que significa “fornalha”. Ali Elias viu dois milagres estupendos: a multiplicação da provisão na casa de uma viúva e a morte do filho único dessa viúva. Mesmo sendo acusado injustamente pela viúva enlutada, Elias não se defendeu. Ao contrário, orou pelo menino morto e Deus o levantou da morte. É nesse contexto que a mulher lhe diz: “Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a Palavra de Deus na tua boca é verdade” (1Rs 17.24).

3. Um homem de Deus é alguém que tem coragem de confrontar o pecado – Elias não foi um profeta da conveniência, mas um arauto da verdade. Sua bandeira não era agradar as pessoas, mas chamá-las ao arrependimento. Elias confrontou o ímpio rei Acabe chamando-o de perturbador de Israel. Confrontou o povo indeciso, ordenando-o a sair de cima do muro e confrontou os heréticos profetas de Baal, demonstrando que sua crença num ídolo morto era absolutamente vã. Precisamos de homens que sejam boca de Deus, que falem a verdade em amor no lar, na igreja e nas ruas. Elias fez uma carreira solo, mas sua vida e sua voz abalaram as estruturas da nação. Seu ministério fez profunda diferença na história de Israel. Que Deus nos dê líderes do estofo de Elias.

4. Um homem de Deus é alguém que prega a Palavra com a voz e com a vida – A viúva de Sarepta disse que a Palavra de Deus na boca de Elias era verdade. Nem todas as pessoas que proferem a Palavra de Deus são boca de Deus. Uma coisa é proferir a Palavra de Deus, outra coisa é ser boca de Deus. Uma coisa é pregar aos ouvidos, outra coisa é pregar também aos olhos. Algumas pessoas pregam a Palavra e os corações permanecem insensíveis. Outras pessoas pregam a mesma verdade e os corações se derretem. Por que essa diferença? É que algumas pessoas são boca de Deus e outras não são (Jr 15.19). Geazi colocou o bordão profético no rosto do menino morto e o menino não se levantou. O problema não era o bordão, mas quem carregava o bordão. O bordão na mão de Geazi não funcionava porque a vida de Geazi não era reta diante de Deus como a vida de Eliseu. O poder não está no homem, está em Deus, mas Deus usa vasos de honra e não vasos sujos. Hoje, os homens escutam de nós belas palavras, mas não vêem em nós vida. Precisamos pregar aos ouvidos e também aos olhos. Precisamos falar e demonstrar. Precisamos pregar e viver. Precisamos de homens que sejam semelhantes a Elias, homens de Deus, em cuja boca a palavra seja verdade.


Rev. Hernandes Dias Lopes








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Jovens Competentes

Há alguns anos quando alguém procurava um emprego e o empregador perguntava o que a pessoa sabia fazer, ela muitas vezes respondia que sabia fazer de tudo um pouco. Hoje, sabemos que a qualificação profissional é cada vez mais exigida e a competitividade no mercado de trabalho é muito acirrada. O que falta não é mercado para trabalhar, mas qualidade profissional especializada e qualificada.

Quando olhamos a capacitação profissional e ministerial dentro do universo evangélico, parece que não temos muito que comemorar. Muitos têm confundido o “viver pela fé” como sinônimo de comodismo. Passam até a impressão que o esforço feito para galgar melhores condições profissionais seja falta de fé. A preguiça tem deixado de ser vista como um pecado. Ela jamais pode ser aceita como algo normal. É preciso trabalhar, pagar o preço, suar a camisa. O jovem crente deve ser exemplo na família, na igreja, no colégio, na faculdade, no trabalho, e por onde andar.

Nos dias que antecederam o cativeiro de Judá, o rei da Babilônia ordenou que levassem para ele dentre os israelitas, jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Eles foram testados e se mostraram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores do reino caldeu (Dn 1.3, 4, 20). Alguns estudiosos acreditam que Daniel e seus amigos tinham nessa época entre 15 e 18 anos de idade. O rei mudou seus nomes com significados divinos para significados idólatras, mas não conseguiu mudar suas convicções espirituais (Dn 1.6-8). Mais tarde os amigos de Daniel preferiram ser jogados na fornalha em chamas do que se prostrarem diante de uma imagem pagã (Dn 3). Daniel tinha quase 90 anos quando foi jogado na cova dos leões por não deixar de orar como costumava fazer, mesmo sendo proibido pelo rei de assim fazer (Dn 6).

O que poderíamos dizer de José, que no Egito resistiu as insinuações imorais da mulher de Potifar e foi uma bênção na casa de seu patrão!? (Gn 39). Depois ele se tornou primeiro ministro daquele país e foi usado por Deus para livrar a nação do caos econômico. O que dizer de Timóteo, que mesmo sendo jovem e tímido foi um cooperador fiel ao seu líder Paulo!? Foi para ele mesmo que o apóstolo escreveu: “[...] seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Tm 4.12). Esses e outros jovens na Bíblia se mostraram capacitados para viverem para Deus em todos os níveis da sociedade.

Mais do que em qualquer outro tempo, precisamos de jovens capacitados que façam diferença na formação de novas famílias, no mundo empresarial, na política, e, sobretudo na igreja. Gosto muito de uma conhecida frase que diz: “Levei vinte anos para ficar famoso da noite para o dia”. Quando será o dia da sua revelação? O que você está fazendo como forma de se preparar para o amanhã? O sucesso do amanhã começa com o preparo de hoje.

A Bíblia diz que “[...] Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e seu corpo se decompôs” (At 13.36). Você já imaginou um epitáfio mais honroso do que esse? Faça diferença em sua geração servindo aos propósitos de Deus que são permanentes (Pv 19.21). Capacite-se.




Que Deus nos abençoe
Antônio Francisco
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